domingo, dezembro 10, 2006

Ciclos

Frio que me fazes sentir vivo,
Apaga esta mágoa que trago em mim.
Gela tudo o que hoje revivo.
Congela as memórias de onde vim.
Não tenhas pena de um dia nesta via
Não me lembrar quem sou.
Nem sequer te importes se me chegar a perder...
Leva-me para longe desta magia,
Deixa-me começar de novo o que o tempo levou.
E se ao romper da manha ainda cá estiver.
Por favor, não me deixes acordar.
Ao menos sonho o que um homem quer
E vivo na mente onde queria estar.
Sei bem que tudo se complica,
Principalmente quando me deixo ir.
Mas como toda a água que do rio vai ao mar,
Um dia volto como chuva,
Ao leito do rio que me fez sonhar.
Dizei-me "até logo"!
Podeis mesmo dizer "até amanhã"...
Não vou a Deus,
Vou e volto num salto de rã.
Antes do gelo derreter e do sol rebentar,
Cá estarei outra vez, para vos fazer sonhar.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

cada vez k leio os teus poemas, sinto cada palavras como se fosse a minha!

este então é simplesmente lindo!

continua a escrever da forma como só tu sabes!

beijinhos
Nice

quinta-feira, janeiro 18, 2007 3:03:00 da tarde  

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