segunda-feira, maio 15, 2006

Mesmo que queiras assim

Se o vento não te traz,
Que te traga o rio feito de ouro.
Se mesmo assim não te dás,
Nada tenho sem ti, oh tesouro.
As raízes ainda são ténues
E o sol envaidece as folhas.
Não temas o meu sorriso,
Vale mil palavras, mil escolhas.
Se o meu gesto for brusco,
É apenas um reflexo do coração.
Onde fervilha um sangue puro,
Cheio de alma e emoção.
Não sou nobre de raízes,
Nem mesmo de brasão.
Sou nobre nos sentimentos
E na forma de expressão.
Assinas este meu poema?
Encantada?!Não sei não.
Gostava que assim fosse,
Os dois juntos pela mão.
No mesmo rio que agora subo,
Paira um sonho e ilusão.
Cantam vozes em pranto mudo.
Remo em busca da razão.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quando o amor quer falar, a razão tem que se calar.

S.A

domingo, maio 21, 2006 1:30:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Quantos gritos deste em silêncio porque a razão te prendeu a voz?
MN

terça-feira, maio 23, 2006 7:36:00 da tarde  

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