Ciclo
Sacode a minha vida,
Deixa-me sem saída,
Diz-me que os meus sonhos são teus,
E que o teu sonho sou eu.
Vem com o vento,
Tira-me o ritmo e o tempo.
Corta os fios que me agarram,
Ao que restou e cá deixaram.
Semeia em terreno morto,
E anseia em cada dia,
Que da cinza nasça torto,
O sorriso com que eu sorria.
Mudei o olhar e a expressão,
Para o dia em que voltar,
A viver em comunhão,
No teu peito que é meu lar.
Deixa-me sem saída,
Diz-me que os meus sonhos são teus,
E que o teu sonho sou eu.
Vem com o vento,
Tira-me o ritmo e o tempo.
Corta os fios que me agarram,
Ao que restou e cá deixaram.
Semeia em terreno morto,
E anseia em cada dia,
Que da cinza nasça torto,
O sorriso com que eu sorria.
Mudei o olhar e a expressão,
Para o dia em que voltar,
A viver em comunhão,
No teu peito que é meu lar.

4 Comments:
Olá. Tenho visitado o blog, e fiquei muito contente ao ver a tua resposta ao meu comentário. Fico feliz que tenhas pelo menos pensado no que disse. Quanto a este post, gostei muito e alegra-me a ideia de estares a pensar cortar as amarras do passado. Espero que encontres o teu novo "lar".
Beijinhos
MN
Claro que pensei, mas bem antes de o teres dito.
Cometeriamos um erro se não pusessemos questões sobre as nossas opções e sobre os nossos sentimentos.
Não procuro um novo lar, pois o meu lar será sempre onde o meu coração está... ( e mais não digo :) )
Nem sempre a poesia é a imagem de quem a escreve, tal como pode sê-lo...
Obrigado por seres uma leitora atenta!
Muito bom....
O problema é mesmo encontrar o lar verdadeiro, o outro lar....
Por isso, vou continuar a procurar, mesmo que nunca o encontre!!!
E agora, pergunto eu, onde está o teu coração?!?! Se puderes envia-me a morada... gostava mt de o encontrar! :)
Tá fenomenal.. transmite uma sensação de esperaça para todos nós que procuramos um "lar".
AC
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