segunda-feira, outubro 04, 2004

Até que ponto és banal?

Passo a vida a dizer o que sinto, sem temer as consequências de me mostrar aos outros, sem ter medo de abrir o que de mais precioso há em nós - os nossos sentimentos.
Já pensei se o devo ou não fazer. Já pensei se não estou errado em mostrar-me dessa forma aos outros, pelo menos a aqueles que amo. Às vezes acho que estou errado e que tenho que me fechar no meu casulo para que não volte a passar pelo mesmo, mas quando ganho novamente coragem reparo que de nada me adianta esconder os meus sentimentos pois eles fazem de mim o homem que sou e sem eles nada valho, nada sou.
Não temendo a banalidade e a vulgaridade arrisco-me todos os dias quando lhe digo "amo-te" e se por algum motivo cair no ridículo é porque quem o acha ridículo não o sente nem o sentiu. Há coisas que não foram feitas para serem escondidas e há pessoas que passam a vida escondidas... Porquê? Para quê?

Às vezes temo que as minhas palavras se tornem banais aos teus olhos.
Que sejam mais umas futeis palavras.
Sente-as como as sinto e verás que são retratos de amor.
Por ti, para ti, em ti,
Vive este amor, sempre teu, sempre meu.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De tantos poemas, escolhi este texto... simplesmente pq descreves tudo o q não sou!!! :)para mim é muito dificil dizer o q sinto, precisamente porque temo as consequências de me mostrar aos outros!!!
se calhar sou mais uma dessas pessoas "que passam a vida escondidas"... e não te sei dizer porquê, nem para quê!!!
um beijinho

ADOREI a tua página... e claro as tuas palavras...

domingo, junho 05, 2005 7:37:00 da tarde  

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